O assunto “candidato do União Brasil à prefeitura de Cuiabá” vem se arrastando há pelo menos 5 meses na cena política estadual, mais precisamente desde o dia 7 de agosto de 2023. Naquele dia, o deputado estadual Eduardo Botelho, filiado à legenda, afirmou que estava de saída do partido alegando portas fechadas para emplacar sua candidatura ao comando da administração da capital.
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No entanto, o parlamentar não recebeu autorização para deixar a agremiação como havia sinalizado que faria à época e, desde então, aguarda pela decisão do governador Mauro Mendes - presidente estadual do partido -, se opta pelo nome dele ou de Fábio Garcia. Desde setembro, a decisão vem sendo postergada.
Nesta segunda-feira (5), tanto o deputado quanto o governador participaram do evento na Assembleia Legislativa que marcou a abertura do calendário legislativo do ano de 2024. Mais uma vez, o deputado foi questionado pelos jornalistas sobre novidades a respeito de sua situação no União Brasil.
Na sua resposta, ele afirmou que o tema “candidato da União Brasil em 2024” deve ter um fim nos próximos dias e enfatizou que vai respeitar a escolha do governador. No entanto, ele não escondeu o desejo de continuar fazendo parte do União e destacou que tem trabalhado e vem trabalhando para isso.
“Eu acho que agora estamos chegando realmente nessa finalização e nós devemos conversar nesses próximos dias. E aí cabe a mim aguardar a decisão do governador. O que ele decidir, é o caminho que eu vou tomar. Eu trabalhei e tenho trabalhado para estar junto, sempre juntos. Sempre defendi isso. Agora eu vou aguardar a decisão dele".
A permanência do deputado e a candidatura dele à prefeitura de Cuiabá é defendida por caciques da União Brasil que, coincidentemente, são aliados do governador Mauro Mendes. Entre eles estão: o senador Jayme Campos, o deputado estadual Júlio Campos e o também deputado e líder do governo na Assembleia, Dilmar Dal Bosco.
“Eu sempre defendi essa possibilidade [de continuar no União] como sendo a melhor. É um grupo vencedor, é um grupo que tem dado resultado, é um grupo que vem construindo um Estado melhor. Então, evidentemente, ficar todos juntos seria melhor. Mas se não estiver também, vida que segue, amizade é a mesma”, finalizou.