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Eleição ‘achata’ representatividade feminina em MT na política

Da Redação - Lucas Bólico

A representatividade feminina na política mato-grossense foi ‘achatada’ nesta eleição. Se antes elas ocupavam duas vagas na Assembleia Legislativa e duas no Congresso Nacional, agora, as mulheres ocuparão, a partir do próximo mandato, apenas duas cadeiras no Legislativo estadual e nenhuma em âmbito federal.

As únicas lideranças femininas na Assembleia nos próximos quatro anos serão Teté Bezerra (PMDB) e Luciane Bezerra (PMDB), que ocuparão o espaço ‘deixado’ por Chica Nunes (DEM) e Vilma Moreira (PSB). Tanto Chica quanto Vilma tentaram a reeleição, mas não conseguiram se eleger.

Mato Grosso tinha apenas uma representante feminina na Câmara Federal no último mandato, a deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), que não conseguiu se reeleger. Nenhuma das 25 candidatas que pleiteavam uma vaga na Câmara conseguiu alcançar o cargo.

Já no Senado, a ausência feminina era certa, pois a senadora Serys Slhessarenko (PT) perdeu a chance de concorrer à reeleição para o deputado federal Carlos Abicali nas prévias petistas. Após a derrota, Serys resolveu disputar uma cadeira na Câmara Federal e também foi derrotada. Nenhuma outra mulher se candidatou ao Senado. Carlos Abicalil também não se elegeu.
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