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Devido caso Dnit, PR deixa para segundo plano vereadores infiéis

De Rondonópolis - Débora Siqueira

Uma possível punição aos vereadores de Rondonópolis pelo PR, Milton Mutum, Mohamed Zaher e Hélio Pichioni, por anunciarem a mudança para o PSD e tentar arregimentar correligionários republicanos será deixada para um segundo plano, com o caso de escândalo envolvendo o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot. Não há data definida para reunião da Comissão de Ética do partido.

O deputado federal e presidente do Diretório Regional do PR, Wellington Fagundes, que estava até hoje pela manhã em Rondonópolis, tem evitado a imprensa. Segundo a assessoria de imprensa dele, apenas o diretório nacional vai se posicionar sobre as denúncias de cobrança de propina no Ministério dos Transportes e no Dnit. O assunto não seria tratado em nível regional.

Fagundes seguiu nesta terça-feira pela manhã a Cuiabá onde deve se reunir com representantes do partido.

O presidente regional do PR avalia como “falta de ética” a postura de quem tem antecipado publicamente a sua saída do partido para a formação de uma nova agremiação partidária. “Além de contribuir para diminuição do partido ao qual está filiado, ainda torna isso público”, criticou. “E ainda sai por aí arregimentando companheiros”, disse num recado direto a prefeitos e aos vereadores de Rondonópolis que deram entrevistas anunciado a saída.

O diretório nacional pediu que o comportamento de todo o PR seja muito severo em relação a possíveis atos de infidelidade partidária.
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