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“Se for me matar, faça com próprias mãos”, pede esposa de acusado

Da Redação - Lucas Bólico/ Da Reportagem Local - Victor Cabral

Um diálogo suspeito entre o empresário Rogério Amorim e sua esposa Calisângela de Moraes, interceptado pela polícia, fez com que estreitassem as dúvidas de que ele era o mandante do crime e ela sabia do assassinato de Maiana Mariano, morta aos 16 anos. Na ligação, o ex-namorado da vítima afirma que sua esposa sabia quem ele amava e o que havia feito com ela [a pessoa que amava].

Em resposta, Calisângela provocou: “Se for para me matar, faça com suas próprias mãos”, em referência à morte da adolescente. A polícia ainda não sabe, no entanto, qual foi a participação de Calisângela no crime e a real motivação do assassinato.

Novo depoimento

Rogério Amorim prestou novo depoimento nesta quarta-feira (06), com duração de 01h30, e gozou do direto de permanecer calado. Ele limitou-se a dizer que não cometeu o crime. De acordo com a delegada Anaíde de Barros, responsável pela condução do caso, não restam dúvidas de que Amorim é o mandante do crime.

“Não é necessária a confissão dele. A participação do Rogério é certa. Ele foi infeliz porque achou que a polícia não iria investigar a fundo [o caso]”, comentou a delegada.

Para Barros, o ex-namorado da vítima está tentando aparentar que ainda é apaixonado pela garota e chegou a dizer no depoimento que havia adquirido, por meio de permuta, um apartamento para a garota e, após o início do relacionamento, a vida de Maiana teria melhorado muito.

Em declaração à imprensa, além de negar participação na morte de Maiana, Rogério desmentiu os dois executores, que alegaram ter recebido R$ 2.500 cada para realizar o crime. O ex-namorado da vítima alegou ter pagado R$ 2 mil para um dos presos por um serviço prestado em sua empresa.



Atualizada às 18h18


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