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Notícias / Cidades

Familiares e amigos de Ludmilla Nardez começam a ser ouvidos

Da Redação - Priscilla Vilela

Os familiares e amigos de Ludmilla Rodrigues Nardez, encontrada morta na última sexta-feira (13) na estrada de Chapada dos Guimarães, começam a ser ouvidos pelo delegado João Bosco de Barros a partir de terça-feira (17), na tentativa de auxiliar na elucidação do que realmente aconteceu com a jovem.

Ao Olhar Direto Bosco destacou que os testemunhos serão essenciais para a apuração do caso, uma vez que, apesar de alguns amigos já terem declarado, inclusive à imprensa, que a jovem sofria de depressão pela morte do pai e por isso pode ter se suicidado, ninguém fez a declaração oficialmente à polícia.

“Esse caso é bem complexo. A tese de que o que ocorreu foi um suicídio é bem comentada, mas no papel não tem nenhum depoimento que fale isso. Ninguém assinou nada”, ressaltou.

Por enquanto, a principal tese de trabalho do delegado é de que Ludmilla faleceu em um acidente de trânsito. Ele destaca ainda que a vertente do suicídio é questionada pelo fato de que o veículo da advogada foi encontrado em um ponto que não é conhecido para a prática, como, por exemplo, o Portão do Inferno, com diversos registros desse tipo.

Uma das possibilidades, ainda segundo Bosco, é de que, por fazer uso de remédios controlados para depressão, a advogada possa ter perdido o controle da direção devido a algum efeito colateral dos medicamentos. Ludmilla morreu de choque hipovolêmico e hemorragia, quando o coração fica impossibilitado de fornecer sangue suficiente para o corpo.



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