Imprimir

Notícias / Cidades

Sistema quase triplica preço de placas para consumidor final

Da Redação - Lucas Bólico

O preço do emplacamento de veículos em Mato Grosso tende a quase triplicar quando entrar em prática o novo sistema de placas do Estado. A reclamação é da Associação dos Fabricantes de Placas de Identificação Veicular de Mato Grosso (AFPV-MT). A medida ainda não está em prática, mas deve entrar ainda neste ano.

Associação contesta licitação e reclama de preço do emplacamento

De acordo com o presidente em exercício da AFPV, Valdir Frey, as empresas que realizam o emplacamento em Mato Grosso não terão como absorver o aumento nas tarifas e a elevação do preço será repassada ao consumidor final.

Orçamentos atualizados das empresas que realizam este serviço atualmente em MT dão conta de que o valor para carro fica em torno de R$ 25 e, para moto, R$ 9. No Entanto, após o novo sistema entrar em prática, o valor deve subir para R$ 70 e R$ 40, de acordo com os valores apresentados para o vencedor da licitação.

A medida foi adotada em Mato Grosso para uniformizar e padronizar o emplacamento no Estado, como tentativa de coibir, por exemplo, a prática de clonagens de placas no Estado.

Conforme já foi noticiado pelo Olhar Direto, a AFPV também contesta o processo licitatório realizado pela Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) para a aquisição de placas de veículos em Mato Grosso. “Uma licitação feita no dia 29 de dezembro é suspeita”, afirmou Valdir.

O “problema” teria começado em dezembro de 2011, em uma reunião realizada no dia 17, em Cuiabá, com empresas do segmento de instalação de placas em veículos automotivos, em sua maioria filiadas à AFPV-MT. Ficou acordado no encontro que as empresas iriam adquirir placas somente da APAC e com preços viáveis.

“Estamos diante de Fortes indícios de irregularidades que, de antemão, precisam ser coibidos”, consta de documento da AFPV direcionado ao Detran. “Chama atenção ainda que a mesma empresa também realiza a confecção de CNHs no Estado”.

O processo licitatório é questionado pela AFPV pelo curto tempo em que os trâmites ocorreram e por supostamente não deixar claros os critérios de seleção. “O fato que tem causado mais polêmica, no entanto, é a questão do custo”, argumenta o presidente da AFPV, Ildonei Lazzaretti, em documento destinado ao Detran.



Atualizada
Imprimir