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Riva alega que Jurupari teve cunho político e que investigação provará

Da Redação - Lucas Bólico

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual José Riva (PSD), afirmou em entrevista ao Olhar Direto que a operação Jurupari, desencadeada pela Polícia Federal em 2010 para coibir crimes ambientais, teve cunho político com o objetivo de prejudicá-lo.

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Na ocasião, a esposa de Riva, a hoje secretária de Cultura do Estado de Mato Grosso, Janete Riva, chegou a ser presa. Como a Justiça Federal, por meio da 5ª Vara, acatou denúncia denúncias propostas pelo Ministério Público Janete agora figura na lista de réus.

O juiz da 5ª Vara Jefferson Schneider ainda recomendou à Procuradoria da 1ª Região e a Procuradoria Geral do Ministério Público Federal que faça investigação sobre o deputado José Riva, assim como o colega de parlamento Mauro Savi (PR), no deputado estadual Eliene Lima (PSD) e o no prefeito Sinop Juarez Costa (PMDB).

“A investigação é importante para mostrar que esta operação é política”, afirmou Riva em entrevista por telefone. “Na época eu fiz o convite para irmos in loco ver que as denúncia não procediam”, relembra. De acordo com o parlamentar, em um dos pontos da denúncia, há um deslocamento de mais de 60 km do local original em questão.

“Eu até disse na ocasião que se lá tem crime ambiental, não tem nenhuma propriedade regular”, argumentou o parlamentar em sua defesa. "Cumprimos rigorosamente a lei", completa. De acordo com as denúncias que caíram sobre Janete Riva, ela teria usado laranjas na exploração de planos de manejo em desacordo com o estabelecido na legislação ambiental.
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