A Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) já deixaram claro em algumas oportunidades que o brasileiro terá novas experiências como torcedor a partir da Copa do Mundo de 2014. Com 12 estádios no padrão da entidade, a expectativa é que os torcedores passem a conviver com arenas mais modernas e organizadas. Algumas tradições das arquibancadas, no entanto, podem ficar fora da Copa das Confederações, em junho deste ano, e do Mundial no ano que vem. É o caso, por exemplo, das bandeiras e de alguns instrumentos musicais.

A definição sobre o caso, que será anunciada até maio, está nas mãos do COL e do governo brasileiro. A Fifa alega que o mais importante é a segurança dos torcedores, mas garante que não quer interferir nos hábitos do torcedor.

- Estamos ouvindo as recomendações do COL e o governo brasileiro. Eles vão saber dizer examente o que é seguro. A Fifa vem de fora e não quer mudar a maneira de os brasileiros se comportarem nos estádios. Isso é um fator cultural. No entanto, a segurança dos torcedores é o mais importante, e a decisão final, nesse caso, será do COL e do governo – disse o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil.

Nesta quinta-feira, a Fifa divulgou os números do comércio de ingressos para a Copa das Confederações até o momento, incluindo a pré-venda (apenas com clientes da operadora de cartão de crédito que patrocina a entidade): já foram vendidas 426.343 entradas de um total de 800 mil.

Destas, 342.348 são para o público em geral (132.657 na pré-venda e outros 209.692 na segunda fase - aberta ao público geral). Como dois jogos estão com entradas esgotadas, 189.833 pedidos não foram atendidos pela Fifa no sorteio entre torcedores.

Não há mais entradas para os jogos da seleção brasileira contra Japão (15 de junho, em Brasília) e Itália (22 de junho, em Salvador). A terceira fase de vendas começa nesta sexta-feira, no site da Fifa (www.fifa.com/ingressos).