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Notícias / Picante

Hora da "benzedeira"

Da Redação

 Doações no valor de R$ 1,2 mil da campanha eleitoral de 2006, quando conquistou o primeiro mandato de deputado estadual, tornaram o prefeito Walace Guimarães (PMDB), de Várzea Grande, em réu num processo por suposto crime eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso. As doações geraram suspeita por se tratar do serviço de contratação de um jingle, que teria sido pago e não doado, conforme apontou Walace. Desde o ano passado, o prefeito de Várzea Grande vem sendo investigado por suposta compra de votos e abuso de poder econômico, por determinação do juiz Otávio Vinícius Peixoto, da 58ª Zona Eleitoral, que inclusive mandou quebrar o seu sigilo bancário. Otávio Peixoto determinou também a realização de perícia técnica, a requisição de documentos e a quebra de sigilo bancário de pessoas físicas e jurídicas que fizeram doações ao prefeito. Seria o caso de Walace tomar um banho de ‘sal grosso’, como recomendam os supersticiosos de Várzea Grande, uma das cidades com forte influencia do sincretismo das religiões de origem africanas.  
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