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Mauro Mendes anuncia republicanos com Taques: “recebi a missão de trazer o PR; missão cumprida!”

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Principal interlocutor para construção do arco de alianças para a pré-candidatura do senador José Pedro Taques (PDT) ao governo de Mato Grosso, o presidente do PSB, prefeito Mauro Mendes, revelou que o Partido da República está praticamente fechado com a aliança de oposição. “Para mim, política se faz olho no olho. Recebi a missão de trazer o PR para o arco de alianças [pró Pedro Taques]. Missão dada... Missão cumprida!”, anunciou Mendes, após participar de reunião com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Waldir Teis, e o secretário da Secopa, Maurício Guimarães (PR).

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O principal compromisso com os novos aliados é assegurar a vaga para o Senado, na chapa de Taques, destinada para o deputado federal Wellington Fagundes, presidente da Executiva Regional do Partido da República. O presidente do PSB não quis avaliar o risco de perder o Democratas, na futura coligação, já que o senador Jayme Campos (DEM) é pré-candidato à reeleição.

“Fui autorizado por todos os partidos [da oposição] a fazer essa interlocução com o PR. Sentei-me com dirigentes do DEM, PSDB, PDT, PPS e PV, frente a frente, quando me deram a missão de conquistar o PR. E, para mim, vale o que está combinado frente a frente”, disse Mendes. Ele admitiu, inclusive, a possibilidade de lançar dois candidatos ao Senado, com apoio de Taques, em Mato Grosso: Fagundes e Campos.

“Em tempos de diálogo, cada um constrói de uma forma. Eu converso olhos nos olhos, onde o que vale é a palavra do homem”, emendou ele.

Bancada

Mauro Mendes não quis avaliar a possibilidade da bancada do PR, a maior individual na Assembleia Legislativa de Mato Grosso – com sete cadeiras, emperrar o entendimento com a chapa oposicionista. Nas últimas semanas, os deputados Mauro Savi, primeiro secretário do Poder Legislativo, e Wagner Ramos, líder do PR, em mais de uma oportunidade, haviam descartado a participação no palanque de José Pedro Taques.

E a resistência dos parlamentares do PR tem certa lógica. A leitura interna é de que, na base governista, os republicanos teriam condições de eleger sei ou sete, enquanto com Taques ficariam com três ou quatro.

“Na noite desta segunda-feira [06/05] conversamos cara a cara, em residência. Seis dos sete deputados estaduais e o deputado federal Wellington Fagundes estavam presentes. E ninguém falou isso [risco de não reeleger]. Certamente estaremos juntos”, pontuou Mendes.

Contudo, na semana passada, o senador Blairo Maggi, uma das mair importantes lideranças do PR, afirmou que não apoiará Pedro Taques devido aos compromissos firmados com a presidente Dilma Rousseff (PT). Por outro lado, ele também disse ter liberado o partido para seguir qualquer candidato.

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