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Mato Grosso volta a ter vôos para Bolívia e Silval assegura continuidade depois da Copa do Pantanal

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

A partir do desta terça-feira, dia 10 de junho, o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, fará jus ao nome de internacional: terá vôos regulares até Santa Cruz de La Sierra – segunda maior cidade da Bolívia e a primeira em volume de negócios. A autorização para a realização dos voos foi concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a companhia aérea boliviana Amaszonas fará a viagem três vezes por semana. Durante o período da Copa do Mundo, os voos serão diários.

Silval Barbosa afirma que Secopa desobstrui todas as vias do aeroporto até o CPA nesta quarta-feira

O governador Silval Barbosa (PMDB) afiançou, nesta segunda-feira (09/06), que, mesmo depois da Copa do Pantanal Fifa 2014, os vôos continuarão acontecendo – às terças-feiras, quintas-feiras e sábados, partindo do Aeroporto Marechal Rondon. “Existem pequenas questões burocráticas a serem vencidas, mas, estamos resolvendo tudo com a Receita Federal e a Polícia Federal”, argumentou Silval.

O empresário Oiram Gutierrez, ex-secretário de Indústria, Comércio e Turismo, recorda que a luta pelo vôo internacional já passa de duas décadas. “Neste voo inaugural, vamos ter uma noção do que isso representa. São mais de seis horas a serem ‘economizadas’ entre Cuiabá e Miami. Sem dúvida, essa linha servirá de opção para todos os sul-americanos que vierem a Cuiabá, inclusive para os chilenos e colombianos que jogarão a Copa em Cuiabá”, emendou Gutierrez.

Oiram Gutierrez observa que companhia aérea Amaszonas utilizará aviões biturbina da empresa Bombardier, com capacidade para 50 passageiros. Além da América do Sul, o aeroporto de Santa Cruz também oferece voos para outros países, inclusive Estados Unidos, o que irá ajudar no deslocamento dos mato-grossenses para outros países. Gutierrez esteve reunido com o gerente geral da Amaszonas, Sergio de Urioste, e outros dirigentes da companhia.

“Um voo para Miami nos Estados Unidos, por exemplo, terá o seu tempo total reduzido em quatro ou cinco horas”, explicou o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf.
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