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Conversa entre PR e PDT acabaram por conta de “oposição contra tudo e todos”

Da Redação - Jardel P. Arruda

O presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, afirmou que as conversas com o grupo oposicionista, liderados pelo senador Pedro Taques (PDT), foram encerradas devido a “indivíduos que eram oposição contra tudo e contra todos”. Para ele, a postura irredutível de alguns em criticarem todo governo Silval Barbosa (PMDB), o qual é uma continuidade da gestão Blairo Maggi (PR).

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“Nós temos uma história de 12 anos com esse governo e não podemos negar isso. Não podemos ir contra tudo e contra todos. Mato Grosso não é terra arrasada, é o estado que mais cresce no Brasil. O que o povo quer é uma mudança de atitude, mas temos muitas obras acontecendo em todas os setores”, afirmou o deputado federal.

Apesar de não citar nomes, a declaração de Fagundes pode ser interpretada como uma resposta a Nilson Leitão (PSDB), Jayme Campos (DEM) e Zeca Vianna (PDT). Os três líderes criticaram, em várias ocasiões, a postura do PR em negociar com a oposição sem entregar os cargos no governo. Atualmente, o Partido da República possui a maior cota individual de cargos comissionados no Governo do Estado, além de sete secretárias e várias autarquias.

Fagundes, que tentou emplacar uma pré-candidatura ao Senado pela oposição, agora é o pré-candidato preferencial a senatoria pelo grupo governista. Além, disso, o “chapão”, um dos pleitos dos sete deputados estaduais da sigla que querem tentar a reeleição, estaria praticamente confirmado após os situacionistas terem feito um “pacto” de união.
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