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PDT libera Taques para coligar com quem quiser, mas exige lealdade à reeleição de Dilma

Da Redação - Ronaldo Pacheco e Jardel P. Arruda

Pouco após formalizar coligação com o PT e fazer juras de amor à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que os pré-candidatos aos governos estaduais terão autonomia para montar os próprios palanques. “Todavia, nesta convenção, temos firmado que o compromisso número um é com a reeleição da presidenta Dilma, tendo palanques em todos os estados”, proclamou Lupi, ao lado da presidenta e seus seguidores, durante a convenção do partido de Leonel Brizola, na manhã desta terça-feira (10/06).

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Carlos Lupi prometeu “ordem unida” em favor da reeleição de Dilma e afirmou que dos candidatos que atualmente disputam a Presidência da República, não existe nenhum mais próximo da história do trabalhismo e do PDT do que a presidenta Dilma Rousseff.

“O projeto de Dilma é o mais próximo do nosso. Temos causa e não colocamos questões pessoais acima dos interesses do Brasil. Nosso apoio a é pensado, pois temos uma opção histórica e não abrimos mão dela. Não há ninguém à esquerda de Dilma”, afirmou Lupi.

Contudo, dissidentes que defendiam a candidatura própria e eram minoria, como o senador mato-grossense José Pedro Taques e o deputado Antônio Reguffe (DF), além do senador Cristovam Buarque (DF), não compareceram à convenção.

Além de Pedro Taques em Mato Grosso, o PDT deve ter candidato próprio em mais três Estados: Amapá, com o ex-governador Waldez Góes, que foi preso durante a campanha de 2010; no Acre, com o deputado José Luís Tchê; e Rio Grande do Sul, com o deputado Vieira da Cunha.

Segundo Lupi, onde o PDT tiver candidato a governador, como Mato Grosso, a direção estadual terá liberdade para construir suas alianças regionais com autorização da executiva nacional. Porém, deve ser respeitado o palanque de Dilma.
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