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Pedro Taques estima investir até R$ 34 milhões, registra chapa e pede para Justiça Eleitoral de MT manter nível elevado

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

O senador José Pedro Taques, candidato do PDT ao governo de Mato Grosso, revelou na manhã desta sexta-feira (05/07), após registrar sua candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que estima investir até R$ 34 milhões na sua campanha. “Trata-se de estimativa máxima de despesa e não significa necessariamente que irá chegar a essa patamar. É uma exigência legal [estimar os gastos] e estamos cumprindo”, observou ele.

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“Tive minhas contas de campanha aprovadas, sem ressalvas, pelo TRE. Vamos continuar cumprindo a legislação”, emendou o candidato do partido de Leonel Brizola. Ele compareceu à Casa da Cidadania do TRE acompanhado do candidato a vice-governador Carlos Fávaro (PP); e do senador Jayme Campos (DEM), candidato à reeleição, e a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB), sua suplente; além da equipe jurídica, coordenada pelo advogado Paulo César Taques.

Taques foi o último a entregar o orçamento de campanha ao TRE. Dos candidatos a governador, a maior projeção é do deputado José Geraldo Riva (PSD), com R$ 35 milhões; seguido por Taques. O terceiro é o ex-vereador Ludio Cabral (PT), com R$ 30 milhões. O jornalista José Marcondes Neto, o ‘Muvuca’ (PHS), calcula investir 10 milhões e, na ‘lanterna’ da gastança, José Roberto de Freitas Cavalcante (Psol), com R$ 1 milhão.

Pedro Taques solicitou ao presidente do TRE, desembargador Juvenal Pereira, que cobre dos candidatos a governador e Senado a discussão de projetos para Mato Grosso, como forma de manter o nível elevado da campanha. “Devemos fazer uma discussão com a sociedade sobre os projetos que irão influenciar na vida das pessoas. Sem ataques”, defendeu Juvenal.

“Os candidatos devem debater idéias e que não se odeiem. Se há baixaria, os candidatos perdem. Todavia, o eleitor é quem mais perde”, ponderou Pedro Taques, que tem o maior tempo individual no horário eleitoral gratuito do rádio e da televisão – quase 11 minutos diários.



“Quero ser governador e não ‘imperador’. Sei que a eleição não será por W. O. e o embate vai ser duríssimo. Por isso é que desejo ouvir as pessoas. E não vou dizer porque quero ser governador e, sim, para que desejo ser governador”, completou Taques.

Coordenação

Pedro Taques revelou que já definiu os principais coordenadores de sua campanha. A coordenação geral está com o ex-prefeito Adilton Sachetti (PSB), de Rondonópolis; a coordenação de Marketing está a cargo do ex-senador e jornalista Antero Paes de Barros (PSB); a coordenação jurídica é de Paulo César Zamar Taques. Já a coordenação financeira está praticamente definida, mas depende de outros aliados.

O candidato do PDT anunciou que haverá um Conselho Político da coligação, sob coordenação do prefeito Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, com reuniões semanais. E, também, o Conselho dos Partidos Aliados, representado por todos os presidentes regionais, em princípio, sob coordenação do presidente do DEM, deputado federal Júlio José de Campos.
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