Imprimir

Notícias / Política MT

Desafio de Taques será rever incentivos fiscais dos financiadores, afirma Zé do Pátio

Da Redação - Jardel P. Arruda

Após ficar dois anos fora de um cargo eletivo por ter sido cassado durante a gestão como prefeito de Rondonópolis e seis anos longe do legislativo, Zé do Pátio (SD), garantiu seu retorno a um cargo eletivo tendo sido elegido deputado estadual.  Apesar da perspectiva de ser oposição ao futuro governo, já que foi eleito por outro grupo político, e da fama de irrequieto, ele apresenta uma roupagem “paz e amor”.

Leia mais: Onze deputados da base prometem unidade para disputa da Mesa Diretora e quem sair será 'traíra'

O deputado afirma que guiará a própria atuação pelo interesse popular e que portanto pretende ajudar o governador eleito Pedro Taques (PDT). Ele faz apenas uma observação: o desafio de mudar a política de incentivos fiscais tendo tido apoio de grandes beneficiários do atual modelo.

“Esse será o grande desafio dele como estadista e como governador”, afirmou o parlamentar do Solidariedade, em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (09/10), ao lembrar de que Eraí Maggi Scheffer (PP), conhecido como “rei da soja”, é um dos principais apoiadores do novo chefe do Executivo estadual. Esse, no entanto, foi o único ponto que ele citou a necessidade de uma “fiscalização” direta.

Em relação aos outros assuntos, o parlamentar afirmou que a Assembleia Legislativa ao invés de ente fiscalizador, deverá se preocupar em ajudar o futuro governador, visto que ele já possuiu um caráter legalista. “Temos um novo governador com pensamentos estadistas. Ele pensa na moralização, e isso é bom. Ele mesmo deverá se fiscalizar, então vamos somar nisso”, disse.

Reorganizar o partido

Tendo conseguido mais votos que o próprio presidente regional do Solidariedade, Zé do Pátio falou da necessidade de o Solidariedade se organizar para as eleições de 2016. “O partido precisa filiar mais pessoas e fundar diretórios municipais”, afirmou.

Ele também não negou a possibilidade de se afastar do cargo em alguns momentos, dando a possibilidade a outros da sigla assumirem o cargo. “Muitas vezes o deputado precisa se afastar da Assembleia para executar tarefas partidárias. Mas ainda não conversei sobre isso com ninguém. O importante é a unidade de partido”, concluiu.
Imprimir