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Com prazo estourando, aeroporto Marechal Rondon têm 75,5% das obras executadas

Da Redação - Wesley Santiago

O Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), é outra das obras da Copa do Mundo  que corre o risco de estourar o prazo. A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) informou ao Olhar Direto que apenas 75,56% dos trabalhos foram executados, faltando pouco mais de um mês para o fim da data estipulada em contrato. O empreendimento custará aproximadamente R$ 99 milhões aos cofres públicos.

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Porém, a assessoria de imprensa da Infraero destaca que “as melhorias concluídas até a Copa ampliaram a capacidade do Aeroporto de Cuiabá que foi de 2,5 milhões de passageiros/ano para 5,7 milhões de passageiros/ano, enquanto a demanda prevista para 2014 é de 3,3 milhões de passageiros, o que coloca o aeroporto em plenas condições de atendimento”.
 
Até o início do Mundial, foram entregues duas novas esteiras de bagagem e novos banheiros no desembarque doméstico, duas pontes de embarque doméstico, a ampliação do desembarque e a liberação do embarque doméstico no piso superior, além das obras da sala de embarque doméstico/internacional no piso superior e da área de inspeção de voos internacionais.
 
A Infraero também concluiu a instalação de esteiras coletoras dos check-ins e carrosséis de bagagens, de 4 elevadores e de 2 escadas rolantes; além da esteira do desembarque internacional. O estacionamento foi ampliado e passou dos 9,4 mil m² para os atuais 13,7 mil m². Com isto a capacidade agora é de 427 automóveis.
 
A empresa comprou no fim de outubro 58 novos ônibus para auxiliar o transporte de passageiros nos aeroportos. Destes, três serão enviados para o Aeroporto de Cuiabá. A aquisição custou R$ 24,5 milhões à Infraero. “O passageiro também embarcará num ônibus com câmeras de ré e sistema especial de iluminação”, afirma o superintendente de Gestão Operacional, Antônio Erivaldo Sales.

Vale lembrar que o terminal cuiabano deveria ser finalizado antes da Copa do Mundo de 2014, o que não aconteceu. Por conta disto, o voo internacional da empresa AmasZonas que atendeu a capital mato-grossense durante o Mundial teve de ser cancelado, prejudicando o turismo e o movimento na região. O local também apresentou problemas duas vezes por conta de forte chuva e vento. O forro acabou desabando e por sorte não houve feridos.
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