Embora a tropa de choque do governador Silval Barbosa (PMDB) esteja fazendo de tudo para tentar provar que a primeira-dama Roseli Barbosa não tinha nada a ver com os convênios da Secretaria de Trabalho e Assistência social (Setas), o Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pensa diferente. Afinal de contas, a esposa do governador era a gestora da Setas no período em que foram firmados os contratos, no valor de R$ 20 milhões, para implantação de cursos profissionalizantes. Na verdade, a defesa de Roseli tenta transferir a responsabilidade. Resta saber quais os rumos as investigações do Gaeco vão tomar, a partir dos depoimentos de Roseli e Jean Estevan.