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Ministro confirma novas concessões e aeroporto de Cuiabá poderá ser privatizado

Da Redação - Wesley Santiago

O novo ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, confirmou durante ato de sua posse, que o governo continuará a com o programa de concessão de aeroportos públicos. O Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), é um dos cogitados.

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Ficou definido que um novo modelo de licitação, em que os grupos vencedores administrem também aeroportos menos lucrativos, será aplicado: “O programa de concessões vai prosseguir? Sim. Com que velocidade e a partir de quando, isso ainda é uma discussão interna do governo”, explicou o novo ministro.
 
Padilha ainda não confirma nenhum aeroporto que deverá ser privatizado: “Nós primeiro definiremos quais aeroportos ou qual cesta de aeroportos vamos colocar (em leilão). E de agora em diante, vamos trabalhar com uma compensação de aeroportos não tão lucrativos com outros que são mais lucrativos”.
 
Porém, como publicou o Olhar Direto, cogita-se desde o ano passado, ainda na gestão de Moreira Franco, que o Aeroporto de Cuiabá poderá estar nesta lista. Na ocasião, cogitou-se que além do terminal mato-grossense, Curitiba (PR) e Recife (PE) também sejam privatizados. Uma nota explicativa foi enviada pelo Executivo ao Congresso estimando receitas de R$ 16,3 bilhões com as outorgas e permissões.
 
A privatização do aeroporto de Cuiabá deverá fazer com que o governo arrecade R$ 376 milhões. Já nos terminais de Curitiba e Recife, a expectativa é de um lucro de R$ 1,3 bilhão (cada). O terminal da capital mato-grossense conta com uma pista de pouso, com superfície de asfalto, que tem 2.300m de comprimento. O aeroporto de Porto Alegre (RS) também pode entrar na lista.
 
Vale lembrar que recentemente o terminal passou por obras para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014, porém, elas não ficaram prontas a tempo da competição e foram paralisadas no início do torneio. A expectativa é que fossem retomadas após o Mundial, porém, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) informou que o Consórcio Marechal Rondon não deu continuidade nas obras.
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