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Mesmo com dinheiro curto, Pedro Taques decide priorizar hospital estadual em Cuiabá

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Mesmo com recursos limitados pela atual conjuntura econômica de Mato Grosso, o governador José Pedro Taques (PDT) irá assegurar o início da construção do Hospital Estadual em Cuiabá, com capacidade para no mínimo 350 leitos e 30 Unidades de Terapia Intensiva, ainda neste ano. É a principal promessa da campanha de Taques, quando prometeu priorizar as áreas finalísticas, especialmente saúde e segurança.  

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Cuiabá é a única Capital do Brasil que não possui um hospital de responsabilidade do governo do Estado. Além disso, determinou que o secretário Marco Aurélio Bertúlio, de Saúde, amplie parceria com os municípios para melhorar a rede de atenção básica e saúde preventiva.
 
Pedro Taques sabe que no bojo do desejo de mudanças que sentiu nas ruas durante a campanha e se confirmou nas urnas, em outubro do ano passado, está embutido o cumprimento de promessas. “Nós temos compromisso com o cidadão, de fazer Mato Grosso melhor para todos, investindo principalmente mas áreas que influenciam diretamente na vida do população, como saúde, educação e segurança”, afiançou ele, quando visitou a Secretaria de Estado de Saúde, nesta semana.
 
Dinheiro curto

Pedro Taques tem plena consciência da importância e da urgência do hospital estadual, na Capital, embora no curto prazo já há os que considerem-no inviável. Ele determinou ao secretário Marco Aurélio Bertúlio a formalização de uma parceria com a Prefeitura de Cuiabá, na construção do novo Pronto Socorro Municipal, para que a unidade possua leitos estaduais e atenda à demanda.
 
Bertúlio revela que a ideia é sistematizar, para atender da melhor maneira possível, com capacidade de recursos humanos qualificados, a maioria da população de Mato Grosso. Ele não quis falar sobre a falta de verba, mas reconheceu que o Estado deve atualmente R$ 35 milhões para as prefeituras.
 
“A preocupação emergencial é dar garantia da credibilidade junto aos municípios e à população. Estamos falando em garantir os repasses em dia”, disse ele. “E paralelamente a isso, fazer a pactuação dos valores em atraso, para que os municípios possam fazer frente à sua responsabilidade na atenção básica e média complexidade”, completou Bertúlio, seguindo orientação de Taques. 
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