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Notícias / Informática & Tecnologia

Usuários são ponto fraco na segurança da computação

Reuters

A popularidade do Facebook e de outros sites populares de redes sociais ofereceu aos hackers novas maneiras de roubar dinheiro e informações, afirma a companhia de segurança na computação Sophos em relatório divulgado nesta quarta-feira (22).

De acordo com o estudo, cerca de metade das empresas bloqueiam total ou parcialmente o acesso a sites de redes sociais devido a preocupações sobre invasões originadas a partir deles.

"As constatações da pesquisa também revelaram que 63% dos administradores de sistemas tem preocupação sobre funcionários de suas companhias oferecerem informações pessoais demais em suas páginas, o que coloca em risco a infraestrutura empresarial e os dados nela armazenados", anunciou a Sophos.

E isso acontece apesar de anos de pedidos aos usuários de computadores para que mantenham reservadas suas informações pessoais e recusem abrir arquivos anexados a emails vindos de fontes desconhecidas.

Problemas

“Um resultado do problema é que um quarto das empresas foram atingidas por ataques de spam, phishing ou malware conduzidos via Twitter ou outros sites de redes sociais”, afirmou a Sophos.

"Phishing" refere-se ao uso de emails ou outros canais online para convencer possíveis vítimas a revelarem informações pessoais tais como senhas ou números de contas bancárias. Malware é o termo usado para designar softwares malignos, muitas vezes criados para ajudar em invasões de sistemas de computadores.

A Sophos também constatou que o número de páginas web contendo malware quadruplicou desde o começo de 2008, com os Estados Unidos abrigando 39,6% do total, mais do que qualquer outro país. A China ocupa o segundo posto, com 14,7%.

Com cede nos Estados Unidos, a Sophos é a maior produtora de software de segurança de capital fechado.
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