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'Serial killer' de VG é suspeito de cometer mais dois crimes e chega a sete número de mulheres mortas e abusadas

Da Redação - Patrícia Neves

Pode chegar a sete o número de crimes atribuídos ao marceneiro Dino Neves Messias, de 38 anos, preso no último dia 24 de fevereiro. Messias é apontado como um serial killer (ou assassino em série) de mulheres. Ele confessou a morte de duas  vítimas e, inicialmente, era alvo de procedimentos de análise em mais três casos.

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“Surgiram outras informações no decorrer dos inquéritos que atribuem mais dois crimes a esse homem. Mais uma vez, as vítimas possuem o mesmo perfil, são usuárias de drogas e moradoras de rua”, explica a delegada Anaíde Barros, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em todos os casos há suspeita de crime sexual.
 
Ainda segundo a delegada, um dos novos crimes, possivelmente, cometidos por Dino teria sido registrado também na região do São Mateus. “O outro seria em um bairro naquela região”, pondera. A DHPP apurou que os dois crimes foram registrados no ano de 2014.
 
Dino Neves confessou a morte de Marli Mazeto Jesus, em 11 de setembro e de uma garota identificada apenas como ‘Mãozinha’, cujo cadáver foi encontrado nu, no meio de uma região de mata na manhã de terça-feira, 24, de fevereiro.
 
Ainda conforme a Polícia Civil, Dino se mostra uma pessoa extremamente fria, durante a oitiva formal. Ele não esboçou nenhuma reação que indicasse arrependimento. Quanto à morte de ‘Mãozinha’ ele afirmou que estava na companhia de um colega e ambos teriam encontrado a garota na rua. A levaram para uma área de matagal e lá ela foi violentada pelo colega dele e depois morta. ‘Ele disse que havia segurado a garota no ato sexual e depois a matado’, disse o delegado.
 
A delegada Silvia Pauluzzi, que conduz três investigações em que ele figura como suspeito,  afirmou que nos depoimentos coletados o rapaz se mostrou informado sobre as vítimas. “Ele sabia onde andavam, onde ficavam. Se mostra inteirado do que acontece naquela região”.  Ela ainda destacou que a semelhanças entre os crimes  despertou à atenção dos investigadores. ‘Tanto que é uma morte foi cometida no dia 7 e outra menos de uma semana depois’, pontua Pauluzzi.
 
Os crimes a que a delegada se refere tem como vítimas Angelica Nascimento Souza (morta em 7 de setembro de 2014) e de Marli Mazeto Jesus, morta em 11 de setembro. Há ainda uma terceira vítima sem identificação.
 
Ao ser encaminhado para unidade prisional, Dino preferiu se manter em silêncio e não respondeu quando questionado sobre a motivação de não gostar de mulheres.
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