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Policial foi morto com tiro nas costas e federação afirma que operação foi 'desastrosa'

De Sinop - Alexandre Alves

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Sinop apontará que o policial federal Mario Almeida Mattos, de 33 anos, morto na noite da última sexta-feira (15) em uma operação para evitar o roubo de um avião monomotor, foi alvejado pelas costas. Conforme fontes na perícia, o projétil atravessou o tórax e saiu pelo lado esquerdo do peito.
 
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) informou, por meio de nota, que criará uma auditoria para acidentes de serviço dos policiais federais, como forma de analisar o contexto profissional dos incidentes que afetam os servidores, “atuar energicamente para punir os gestores que se apresentem como inexperientes ou irresponsáveis e prevenir mais vítimas desta frágil estrutura de planejamento existente na Polícia Federal”, diz o texto.

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A suspeita da Fenapef e do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso (Sinpef/MT) é que a ação tenha sido mal planejada. O presidente da federação, agente federal Jones Borges Leal, classificou a ação como “desastrosa”, por meio de sua conta no Twitter.
 
A federação está mantendo contato com policiais federais que participaram da operação e também com a família, “a fim de prestar todo o apoio necessário e também coletar a maior quantidade de informações possível para saber se os policiais detinham a quantidade de informações suficientes sobre os criminosos, se houve o correto planejamento e as demais circunstâncias que levaram ao triste desfecho”, diz a nota.
 
O presidente da federação diz que momento é de dor e tristeza e a Fenapef e seu conselho de representantes, em nome de todos os policiais federais, “externa suas condolências, solidariza-se ao sofrimento da família deste bravo policial e envidará todos os esforços para que se restabeleça a justiça em mais esse triste episódio”, comentou Jones Borges Leal.

Já a direção geral da Polícia Federal divulgou nota de pesar pela morte do policial e se diz solidária com familiares, amigos e colegas de trabalho, "lamentando profundamente o triste episódio que encerrou a carreira promissora do policial. Fica estipulado luto na instituição pelo prazo de três dias", diz o texto.
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