Com o início do período da estiagem, a tendência é que consumo de água aumente na capital até 50%, em face da baixa umidade do ar e calor excessivo. Conforme o diretor-técnico da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), engenheiro Édio Ferraz, é imprescindível que a população atente para a necessidade de economizar água, não lavando carros, calçadas, sarjetas. E nem tampouco deixando torneiras abertas e reservatórios transbordando.Esse procedimento é de respeito também aos vizinhos.

Nos bairros abastecidos com poços artesianos, a exemplo da região sul de Cuiabá, o caso fica ainda mais crítico nas dezenas de bairros de Cuiabá que são abastecidos com poços artesianos, unidades administradas pela Sanecap.

Há, segundo o diretor-técnico, uma redução expressiva na oferta de água disponível nos poços durante a estiagem, registrando-se queda expressiva na vazão, da ordem de até 45%. Mas, em contrapartida à redução da oferta anterior, acentua, o consumo dobra. É quando os poços deixam de ser abastecidos pela interrupção das chuvas.

A água tratada da Sanecap é um produto barato se comparada com a água engarrafada e comercializada por empresas particulares, a água tratada e distribuída pela Sanecap à população tem um custo quase simbólico, conforme parâmetros feitos pelos técnicos da Companhia. Esse baixo valor cobrado pelo produto é que tem levado a população cuiabana a não economizar água, jogando-a fora à vontade, afirmam os responsáveis pelo setor. Isso já não acontece com a água dos garrafões, também foi constatado, porque a média de preços entre um e outro é catastrófica.