Imprimir

Notícias / Meio Ambiente

Rio São Francisco sofre com a redução do volume d’água

G1

Sede na estiagem. Disso padece, especialmente, o maior rio brasileiro inteiramente nacional: o São Francisco. A bacia do São Francisco é enorme. Supera o tamanho da maioria dos países europeus. Ocupa toda uma área onde vivem cerca de 15 milhões de pessoas. O Globo Rural, junto com o projeto Globo Natureza, destacou quatro repórteres para cobrir o baixo, o médio e o alto São Francisco.

Quando se entrega ao Atlântico, na divisa com Alagoas com Sergipe, o rio até parece um mar chegando a outro mar. Embrenhando no seu leito, 2.863 mil km, que atravessa cinco estados, se chega ao berço do São Francisco, na Serra da Canastra, em Minas Gerais. No Parque Nacional da Canastra, o local nascente do rio é bastante visitada.

A pouco mais de 20 km de onde nasce, o rio começa a dar espetáculo se esparramando pela escadaria de pedra formando uma torrente de cascata. Depois de formar uma piscina natural, o rio forma sua primeira cachoeira, a Casca d'Anta, com quase 200 metros de altura.

O geólogo Edézio Teixeira de Carvalho dá uma hipótese, já que a geologia não é uma ciência exata, de como teria se formado o rio São Francisco. Segundo ele, o ‘escultor’ é o processo geológico que se formou há milhões de anos atrás, quando a África e as Américas ainda eram parte da imensa massa de terra chamada Gondwana.

O rio também é emissário de esgoto e o impacto começa logo no leito do rio, que recebe o chorume do município de São José do Barreiro. São dejetos de cerca de 500 pessoas. O tratamento do esgoto na região é recente. Ao longo do seu curso, o rio vai receber esgoto in natura de mais de 10 milhões de pessoas.
Imprimir