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Representantes da Bimetal e Azul Linhas Aéreas prestam depoimento à CPI da Sonegação

Da Redação - Laíse Lucatelli

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal colhe, nesta semana, o depoimento de cinco empresas com indícios de irregularidades nos incentivos fiscais recebidos por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic). Na terça-feira (31), serão ouvidos representantes da Bimetal Indústria Metalúrgica, e da Azul Linhas Aéreas. Na quarta-feira (1º), será a vez dos representantes da Curtume Jangada, a Cargill Agrícola e a empresa de reciclagem Bioterra.

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“São empresas que não cumpriram o Prodeic”, limitou-se a dizer o presidente da CPI, o deputado estadual Zé do Pátio, sem detalhar quais seriam as irregularidades encontradas nos benefícios fiscais dessas empresas.

A Bimetal pertence ao grupo Bipar, que é do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e atualmente está em recuperação judicial. Antes da definição pelo depoimento aberto das empresas, no início deste ano, a convocação da Bimetal causou celeuma dentro da CPI. O deputado Wilson Santos (PSDB) chegou a acusar o relator Max Russi (PSB) de tentar proteger Mauro Mendes da exposição que o depoimento na CPI traria.  No total, 20 empresas foram convocadas a depor na CPI.

Além de investigar irregularidades nos incentivos e casos de sonegação fiscal, a CPI trabalha também em uma frente propositiva, e enviou ao governo estadual uma proposta de reformulação dos incentivos fiscais, que inclui o fim da concessão de incentivos de forma individualizada, e passaria a incentivar de forma setorizada. 
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