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Notícias / Cidades

Funcionário de escola que estuprou criança de 5 anos é preso

Da Redação - Patrícia Neves

O funcionário de uma escola pública acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos foi preso pela Polícia  Civil, no município de Barra do Bugres (168 km a Médio-Norte). Segundo a assessoria, o suspeito  L.D.A.S, 24, atuava como Técnico de Desenvolvimento Infantil, na unidade escolar pública onde os abusos aconteceram. A Polícia Civil de Barra do Bugres foi acionada, na tarde de sexta-feira (18), para atender a ocorrência de abuso sexual.

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A avó e tia do menino de 5 anos desconfiaram dos abusos quando a criança começo a dizer que não queria ir para a escola, pois todas as vezes que ia ao banheiro sofria o assédio do “tio”, que praticava sexo oral nele. A criança contou que quando tentava recusar os abusos, o “tio” dizia que ia prendê-lo.  A prisão foi realizada no fim de semana.

Depois de passar por avaliação da equipe de psicólogos, e ser atendida pelo Conselho Tutelar e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), o relatório concluiu que a vítima foi abusada sexualmente, várias vezes, no banheiro da escola.

Diante dos fatos, imediatamente a Polícia Civil representou pelo mandado de prisão temporária de L.D.A.S, 24, pelo crime de estupro de vulnerável, que teve parecer favorável do Ministério Público e foi deferido pela Comarca local.

Com a ordem judicial expedida, os investigadores conseguiram efetuar a prisão do acusado em sua residência ainda na sexta-feira (18).  Encaminhado a delegacia, L.D.A.S., 24, foi interrogado pelo delegado, João Paulo Praisner, e confessou ter praticado sexo oral com o aluno de 05 anos no banheiro, afirmando ter agido por impulso.

O preso foi encaminhado para Cadeia Pública de Barra do Bugres, onde permanecerá à disposição da Justiça.

De acordo com o delegado João Paulo Praisner, o inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias. “Encaminhamos um ofício à Secretaria de Educação do Município, para que as Coordenadorias das escolas, nas quais o suspeito trabalhou, prestem atendimento psicológico aos alunos e respectivos pais, a fim de apurar se há outras crianças que possam ter sofrido abusos”, destacou.
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