Imprimir

Notícias / Política MT

Botelho recebe Fórum Sindical e promete audiências públicas para discutir projeto de teto salarial

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

 Mesmo antes da chegada do projeto de lei que trata da fixação do teto salarial, o Fórum Sindical já abriu diálogo com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Dirigentes de pelo 15 sindicatos de servidores públicos foram recebidos hoje, 7, pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), que se comprometeu em abrir discussão sobre os projetos do Poder Executivo, em audiências públicas.
  
“A Mesa Diretora é favorável à discussão e nada será votado de forma atropelada”, prometeu Botelho. A base aliada possui 18 votos e a oposição apenas cinco, alem de um que se declara independente – o deputado Romoaldo Júnior (PMDB).
 
Leia Mais:
Pedro Taques reúne Poderes para acertar forma de pagar atraso em duodécimo e firma compromisso

O presidente do Sindicato da Saúde (Sisma) e coordenador do Fórum Sindical, Oscalino Alves, afirmou que o dialogo foi positivo. “O presidente Botelho nos recebeu com o compromisso de manter o diálogo sempre aberto. O projeto [do teto salarial] é injusto com Mato Grosso. Aliás, Mato Grosso não pode ser colocado na vala comum, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais”, observou ele.
 
“Está claro que o Governo não quis se sentar com Fórum [Sindical] para discutir o projeto e vai mandar diretamente [para a Assembleia] sem discutir”, observou ele.
 
“Temos recebido porta na cara, no governo. Vejo que está fechado o diálogo com as categorias, desde a época da greve da RGA [Revião Geral Anual] e nós não somos ouvidos”, reclamou Oscarlino.
 
O líder do governo na Assembleia, deputado Dilmar Dal’Bosco, afirmou que o foro adequado para discussão é o Poder Legislativo e negou que haja intenção da bancada de “atropelar”, na votação do teto salarial. “A reclamação [do Fórum Sindical] não procede e é injusta, porque sempre houve amplo debate de todos os projetos, no âmbito da Assembleia Legislativa”, obsevou Dal’Bosco.
 
Imprimir