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Mulher é encontrada morta estrangulada, amarrada em tecidos e enrolada em coberta dentro de quarto

Da Redação - André Garcia Santana

Uma mulher ainda não identificada foi encontra estrangulada e com os membros amarrados em pedaços de tecido no bairro Santa Laura, em Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (3). A vítima, que também apresentava hematomas pelo corpo, estava enrolada em um cobertor, dentro de um cômodo com vários preservativos, entorpecentes e bebidas alcoólicas. O dono da casa é o principal suspeito de ter cometido o crime e está foragido.

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Ao Olhar Direto, a delegada responsável pelo caso, Juliana Palhares disse que vizinhos informaram ter ouvido gritos de uma briga de casal durante a madrugada. Na sequencia, uma música muito alta teria abafado o barulho. “O corpo foi encontrado por um tio do suspeito, que chegou na residência no início da manhã para levá-lo ao trabalho. Ao se deparar com o cadáver, ele ligou para a Polícia Militar, que nos acionou. Quando eles chegaram, a música ainda estava tocando.”

Ela também explica que a mulher não possui identificação e que provavelmente não é moradora da região, uma vez que não foi reconhecida por ninguém dali. Agora a Polícia espera por um comunicado de mulher desaparecida, ou por alguma informação da família, que procure pelo reconhecimento no Instituto Médico Legal (IML), onde ela se encontra no momento.

Questionada sobre a possibilidade de violência sexual, a delegada explicou que é necessário aguardar os resultados dos exames de necropsia, que também irão apontar a causa da morte. Os exames estão sendo realizados na tarde desta sexta-feira (3) e incluem a análise de esperma encontrado em um dos preservativos para um possível confronto de DNA. Os investigadores buscam também pelo paradeiro do proprietário da residência.

”A forma como encontramos o corpo não permite nem saber se ela morreu em decorrência de asfixia, causada pelos fios amarrados ao seus pescoço, ou por hematomas causados por agressões ou golpes com pedaço de madeira. O local estava muito sujo, com indícios de consumo de álcool e drogas. A presença dos preservativos também não confirma se antes da morte houve uma relação consensual ou não. Tudo isso vai ser constatado com o exame”, afirmou. 
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