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Deputados devem resistir a mudanças em relatório do VLT, mas podem rever paralisação

Da Redação - Jardel P. Arruda

Os deputados estaduais membros da Comissão Parlamentar e Inquérito (CPI), que investigou as obras da Copa do Mundo, devem resistir a fazer alterações significativas no relatório sobre irregularidades na implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Entretanto, pontos em específico deve mudar no texto final da CPI: O pedido de paralisação da obra e anulação de contratos deve sair, sob a condição, no entanto, de que a investigação seja mantida.

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Fontes ligadas aos deputados membros da CPI Silvano Amaral (PMDB), Mauro Savi (PSB), Dilmar Dal’Bosco (DEM) e Oscar Bezerra (PSB) garantem que os parlamentares não se sentem confortáveis com o retorno de Wilson Santos (PSDB), também integrante da Comissão, à Assembleia  Legislativa somente para negociar uma “flexibilização” do texto.

Wilson  pediu exoneração da Secretaria de Estado das Cidades, pasta responsável pela condução das obras do VLT, para negociar mudanças no relatório para garantir que o texto não atrapalhe o acordo costurado com o Consórcio VLT Cuiabá para retomada das obras.

O pacto firmado entre Governo do Estado e Consórcio VLT pela retomada do modal – no valor de R$ 922 milhões – ainda aguarda a homologação do Ministério Público Estadual (MPE). O principal entrave é a votação desse relatório final da CPI das obras da Copa, que prevê a anulação de alguns contratos, dentre eles o do VLT, o que atrapalharia a retomada das obras.

O prazo dado pelo Governo a Wilson Santos para desembaraçar as mudanças no relatório é de dois meses. Contudo, parlamentares esperam que ele retorne para a Secid o mais breve possível. Santos já se reuniu com parlamentares e com o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, para relatar as negociações com os parlamentares.
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