Da Redação - Jardel P. Arruda
Após ser destituído da presidência estadual do PSB por desobediência, o deputado federal Fábio Garcia recebeu convites de pelo menos duas siglas, entre elas o Partido Progressista. No entanto, apesar do cortejo, o parlamentar afirma que aguarda resolução da questão dentro do próprio Partido Socialista Brasileiro e fala em focar no “trabalho”. Temporariamente, o PSB está sem direção estadual.
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“Eu fico contente com as propostas, mas é muito cedo para analisar esse tipo de questão. Vou deixar essa questão partidária para depois, para analisar com tranquilidade e com o tempo necessário. Agora é hora de esquecer isso e focar no trabalho”, afirmou Fabio Garcia, em entrevista ao
Olhar Direto, nesta terça-feira (02).
Embora ele não tenha confirmado quais partidos propuseram a filiação, circula a informação de que lideranças do Partido Progressista (PP) convidaram Fábio para filiar-se ao partido.
No entanto, não há informações e o convite foi apenas ao parlamentar ou a todo o seu grupo político, que possui entre seus expoentes o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, o deputado federal Adilton Sachetti, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, o secretário de Estado de Assistência Social, Max Russi, e o deputado estadual Mauro Savi, entre outros.
Presidente do PSB estadual desde 2015, quando substituiu o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB), Fabio afirma que ainda não pensa em uma troca partidária, mas também não fechou as portas à possibilidade. Ele afirma que aguarda do presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira, tomar uma decisão final sobre a situação dele e de todo diretório mato-grossense, anulado na mesma data da destituição de Fabio.
Sem diretório
Fabio Garcia, assim como outros três deputados federais, foram destituídos de seus respectivos diretórios ao contrariar a Executiva Nacional e votarem favorável a Reforma. O diretório nacional havia orientado todos os parlamentares a se posicionarem contra o texto proposto pelo presidente Michel Temer (PMDB).
Além de Fabio, perderam cargos partidários: Mauro Mendes, presidente de honra e Secretário de Formação Política; Adilton Saquetti, vice-presidente; Adriano Müller, secretário-geral, Max Russi, secretário de Finanças; Eduardo Botelho, secretário de Movimento Partidário; e Oscar Bezerra, secretário de Organização Partidária.