O deputado estadual Mauro Savi (PSB) jura por tudo quanto é sagrado que nunca participou de esquemas de corrupção e que seu acesso ao Palácio Paiaguás, na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), sempre foi estritamente para apresentar demandas para os municípios mato-grossenses. Savi ficou revoltado com o ex-secretário Marcel de Cursi, de Estado de Fazenda, que o acusou de ter recebido propina na desapropriação, por parte do governo, de um terreno no Jardim Liberdade (grande Osmar Cabral), na região Sul de Cuiabá. Ele trata De Cursi como presidiário. Para embasar sua defesa, Savi citou que as investigações realizadas pelo Ministério Público Estadual não apontam seu envolvimento com qualquer tipo de fraudes, na questão desta área comprada pelo governo do Estado de um grande empresário do ramo de factorings. “Eu tenho meu nome limpo, o MPE já comprovou que não tenho participação nenhuma neste caso”, proclamou Savi. O ônus da prova cabe a quem acusa e, então, cabe a Marcel de Cursi a apresentação de que houve mesmo participação de parlamentares.