Defensores e opositores do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) tendem a travar um novo embate de sair faísca, na Câmara de Cuiabá, na sessão ordinária desta terça-feira (5). Caso não consigam as nove assinaturas necessárias para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, a estratégia oposicionista será ingressar com requerimento de Comissão Processante. Não há necessidade de nove assinaturas e pode ser apresentada individualmente – o vereador Sargento Joelson Fernandes (PSC) já se prontificou em apresentar o requerimento, que obrigatoriamente passaria pelo crivo do plenário das deliberações do Palácio Pascoal Moreira Cabral. A principal diferença é que a CPI tem “poder de Polícia”, mas a Comissão Processante pode emitir parecer direto pela cassação, embora com menor poder de investigação. Pinheiro possui maioria folgada,  na base de apoio em plenário. A reunião prevista para esta segunda-feira, com o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Justino Malheiros (PV), tentando apaziguar os ânimos, internamente, não aconteceu.