Defaz cumpre 16 mandados de prisão contra empresários, contadores e corretores em operação; vídeo
Da Redação - Wesley Santiago
08h55 - Investigadores da Defaz estiveram na cidade de Indaiatuba (SP), onde cumpriram mandado de prisão contra o empresário Theo Medina. Ele está sendo conduzido para Cuiabá, onde deve prestar depoimento. Em Rondonópolis, os policiais também prenderam o empresário Marcelo Medina, sócio proprietário da Vigor Cerais, Datta Trafic e irmão de Theo.
Confira abaixo o momento em que Theo Medina é levado na viatura da polícia em SP:
07h21 - A Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), da Polícia Judiciária Civil (PJC), cumpre - nesta quinta-feira (07) - 16 mandados de prisão preventiva. A ação faz parte da 'Operação Crédito Podre', deflagrada nesta manhã. Entre os alvos estão: empresários contadores, comerciantes e corretores.
Ao todo, foram expedidos 16 mandados de prisão preventiva, 34 ordens de busca e apreensão e 9 conduções coercitivas. As investigações conduzidas pela Defaz apuram fraudes na comercialização interestadual de grãos (milho, algodão, feijão, soja, arroz, milho, sorgo, painço, capim, girassol e niger), com sonegação de mais de R$ 140 milhões em ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços).
Os mandados são cumpridos nas cidades Cuiabá, Várzea Grande, Campo Verde, Rondonópolis, Sorriso, Barra do Garças e Indaiatuba, São Paulo, por 35 equipes, que totalizam 140 policiais civis de unidades das Diretorias de Atividades Especiais, Metropolitana e Interior.
Os envolvidos no esquema responderão por crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos, uso de documento falso, uso indevido de selo público e sonegação fiscal.
O inquérito policial foi instaurado no dia 9 de fevereiro deste ano, após informações encaminhadas pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Fazenda (Defaz), para apurar suposta organização criminosa, que mediante documentos ideologicamente falsos e articulada para a comercialização de grãos, estava promovendo a sonegação de ICMS, gerando enorme dano aos cofres públicos do Estado de Mato Grosso.