O diretor do Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (Ong Moral), Gilmar Brunetto, negou ter sido autor da denúncia encaminhada ao gabinete do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) envolvendo o ouvidor Jaíro Pereira Rocha e o vereador Marcelo Bussiki (PSB).
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Prefeito encaminha à Corregedoria denúncia de funcionária fantasma de Bussiki
No ofício encaminhado pelo prefeito ao presidente da Câmara, Justino Malheiros (PV), e lido no plenário da Câmara na sessão desta terça-feira (20) ele cita que seu chefe de gabinete, Antoino Morreal Neto recebeu um email no dia 12 de março de autoria da Ong Moral denunciando que a mãe do ouvidor da prefeitura Jaíro Pereira, a aposentada Noíze Pereira da Silva, é funcionária fantasma no gabinete de Bussiki com o salário de R$ 4 mil.
No documento, o prefeito também afirma que ao tomar conhecimento do email não teve escolha, a não ser encaminhar à Câmara Municipal e à Corregedoria-Geral do município para que tomem todas as providências que julgar cabíveis e necessárias.
A denúncia também foi feita pela reportagem do programa Pop Show, da TV Cidade Verde (Band) exibido na manhã desta segunda-feira (19). Em nota, Bussiki negou a acusação e afirmou ser vítima de ataques por conta de sua postura combativa perante a atual gestão.
Em entrevista ao
Olhar Direto, o diretor da Ong Moral, Gilmar Brunetto disse que o email enviado ao prefeito não partiu dele e que irá registrar uma queixa por usarem o nome da Ong indevidamente e pelo prejuízo que o fato pode trazer ao vereador, que é presidente da CPI que investiga o prefeito.
“O email não foi enviado por mim e por nenhum representante da Ong Moral. Estarei indo a uma delegacia ainda hoje para registrar um boletim de ocorrência por usarem o nome da ONG indevidamente”, disse.
A mensagem eletrônica enviada ao gabinete do prefeito no dia 12 de março, com o endereço ‘todosquesaber@gmail.com’ revela que o ouvidor Jaíro Pereira foi o responsável por informar ao vereador Marcelo Bussiki sobre a esposa de Mário Nadaf, membro da CPI ser servidora comissionada da prefeitura com o salário de R$ 10 mil.
O email também diz que Jaíro Pereira Rocha tem grande ligação com Marcelo Bussiki e que a sua mãe, a aposentada Noíze Pereira, de 70 anos, é funcionária fantasma no gabinete do vereador.
O presidente da Câmara Justino Malheiros determinou que Bussiki faça sua defesa em até sete dias.