Imprimir

Notícias / Política MT

Para Emanuel Pinheiro, Taques não está "morto" e será nome forte na disputa pela reeleição

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) avaliou que o atual governador Pedro Taques (PSDB) não está "morto" e não pode ser descartado como forte candidato à reeleição nas eleições de outubro. A declaração foi feita durante o lançamento do projeto Peixe Santo, na Praça da República, na manha desta segunda-feira (26).

Leia também
“Estou numa crescente muito grande”, afirma Leitão sobre disputa ao Senado


Em conversa com a imprensa, Pinheiro alertou seus aliados afirmando que Taques não deve ser desprezado, apesar das críticas que recebeu durante sua gestão e pelos recentes rompimentos com políticos e partidos aliados.

“Em política ninguém está morto. Uma recomendação que eu faço aos aliados e à classe política em geral, pelos meus 30 anos de vida pública, é: 'não desmereçam os valores políticos, não desmereçam quem está com o poder na mão e não desmereçam os adversários'”, disse o prefeito.

“Quem é governador do estado, está no exercício do governo, não pode ser considerado 'morto' em hipótese alguma, até porque tem pontos a favor para mostrar”, avaliou.

Nos últimos meses, Taques foi alvo de crítica de várias lideranças políticas que faziam parte da base aliada do governo. Muitos destes políticos e partidos chegaram a romper com a atual gestão e agora fazem oposição. Outros caminham para o mesmo rumo.

Pinheiro também ressaltou que deve acompanhar o seu grupo político apoiando uma candidatura do senador Wellington Fagundes (PR) para o Governo do Estado, com a recente desistência de Antônio Joaquim, que não chegou a se filiar pelo PTB e agora tenta retomar o posto de conselheiro do TCE.

“Nós não vetamos ninguém, eu tenho um grupo político que lançou dois pré-candidatos que são Wellington Fagundes e o conselheiro Antonio Joaquim. Até o presente momento o Antonio Joaquim resolveu recuar do processo, então tem a construção da candidatura do senador Wellington Fagundes. Mas até para construir não podemos vetar ninguém”, concluiu.
Imprimir