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Marrafon garante saída de insatisfeitos, mas diz que Percival não anunciou desfiliação

Da Reportagem Local - Érika Oliveira/Da Redação - Lucas Bólico

O secretário de Educação Marco Marrafon, presidente do PPS em Mato Grosso, afirmou que não vai “brigar” para manter no partido aqueles filiados que se encontram insatisfeitos com a legenda, principalmente após a mudança no comando partidário, que foi tirado de Percival Muniz. Além disso, anunciou que em breve o PPS mudará de nome.  

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Marrafon afirma que não ouviu de Percival qualquer manifestação sobre uma possível troca de partido mas que detectou em Rondonópolis um foco de insatisfação e garantiu a saída dos filiados com tranquilidade.
 
“A relação [com o Percival] é muito civilizada, hoje tive uma conversa muito interessante com os vereadores de Rondonópolis. O vereador Thiago Muniz e Fábio Cardozo pediram pra sair do PPS, eu liberei, dei a carta de liberação. Eu acho que partido é uma questão de pertencimento e vontade. Você tem que estar à vontade em um grupo para poder somar. Então eu não coloquei nenhum obstáculo”, afirmou.
 
Sobre Percival Muniz, que foi o maior afetado com a mudança partidária, Marrafon afirma que só soube de uma possível migração para o PDT por meio de reportagens. “Em relação ao Percival não tem nada, ele não me falou nada, ninguém me falou nada da saída dele. O que eu sei é matéria da imprensa, mas eu diria que acima de tudo um diálogo muito civilizado e amistoso. Isso tem sido com muito respeito de ambas as partes”.
 
Nova roupagem
 
Dentro de semanas, o PPS deve ter um novo nome e Marrafon tem participação ativa nisso. A nomenclatura ainda não foi definida internamente e precisa passar pela aprovação do congresso do partido antes da alteração ser feita junto à Justiça Eleitoral. A intenção é que a mudança seja feita a tempo da eleição de outubro.
 
“O PPS não vai mais ser PPS. Não aprovou um novo nome, aprovou a mudança. Eu fui escalado pelos movimentos de renovação política pala Direção Nacional do Partido para apresentar agora no 19º congresso que terminou domingo. Então no sábado à noite a gente fez a apresentação e a defesa em plenária do partido para que o Diretório Nacional iniciasse o processo de pesquisar, buscar avaliar a adequação com os ideais do partido e os anseios da população para a construção de um novo nome”, afirmou.
 
Uma possibilidade que ganha força é a de que o partido passe a se chara Movimento 23. “A gente muda nome, mas não só a mudança de nome como muitos estão fazendo, muda a forma de participação, por isso a gente foi o primeiro partido que permitiu que movimentos cívicos como o Agora, o Livres tinha lá, o Acredito fez as cartas de parceria e eles puderam defender teses e votar na convenção nacional. Ou seja, a gente está construindo um modelo de plataforma partidária que albergue vários movimentos e que aproveite dos pontos comuns para fazer a união, nós não precisamos ser todos iguais, nós podemos pegar os pontos comuns e trabalhar como canalizador de políticas em conjunto”.
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