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Fávaro "enquadra" deputados e pede que governistas não confundam democracia com baderna

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Pouco tempo depois da entrevista coletiva dos deputados estaduais do Partido Social Democrático, na Assembleia Legislativa, o presidente da Executiva de Mato Grosso do PSD, Carlos Fávaro, decidiu endurecer o jogo.  Ele observou que a decisão de deixar o governo Pedro Taques é irreversível, alertou não se pode confundir democracia com baderna e advertiu que quem não estiver satisfeito deve buscar filiação em outro partido.
 
“A decisão partidária foi tomada pela maioria em reunião no dia 21 de março em sua sede em Cuiabá, inclusive com a participação desses deputados. O PSD esclarece que a decisão é irreversível”, decretou Fávaro, em nota divulgada pelo Diretório do PSD.    
 
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Na condição de presidente da legenda, Fávaro cobrou que não haja baderna, pois o caminho está decidido. “Os caminhos da legenda são e serão trilhados ouvindo a maioria. Não podemos confundir democracia com baderna. Não teremos divisão em nosso partido. Não teremos dois lados. Todos devem acatar o que a maioria decidiu”, argumentou o presidente do PSD.
 
A nota foi emitida pouco tempo depois de Carlos Favaro renunciar ao cargo de vice-governador de Mato Grosso. Ele continua como presidente do PSD e, nessa condição, desautorizou os deputados estaduais a falarem em nome do partido.
 


A íntegra da nota do Diretório Regional do PSD.
 
NOTA À IMPRENSA
 
Diferentemente do que foi anunciado em coletiva de Imprensa realizada hoje por alguns deputados do PSD descontentes com a posição tomada pelo partido de tornar-se independente do atual governo, a executiva do Partido Social Democrático informa:
 
A decisão partidária foi tomada pela maioria em reunião no dia 21 de março em sua sede em Cuiabá, inclusive com a participação desses deputados. O PSD esclarece que a decisão é irreversível.  Os caminhos da legenda são e serão trilhados ouvindo a maioria. Não podemos confundir democracia com baderna. Não teremos divisão em nosso partido. Não teremos dois lados. Todos devem acatar o que a maioria decidiu. Como bem já frisamos, acabou o caciquismo no PSD. Não vamos permitir que uma minoria queira prevalecer suas ideias no grito. Queremos fazer uma nova política, baseada no respeito das decisões democráticas, que devem começar dentro de nossa própria casa: o partido.
 
Quem não estiver satisfeito com esse modelo, que não aceita o que a maioria quer, deve buscar outra agremiação partidária.
 
Viva a democracia.
 
CARLOS FÁVARO
Presidente Estadual do PSD

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