Após dois meses, um ‘emagrecimento’ forçado e muitas idas e vindas, o Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) finalmente deve chegar à Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A determinação do governador Pedro Taques (PSDB) é de que 100% da arrecadação do FEF seja destinada para custeio e investimento da saúde. O pedido original para o formato partiu do presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (DEM), e do procurador geral Mauro Curvo, do Ministério Público. A previsão inicial era de que o Fundo arrecadasse R$ 500 milhões. Todavia, numa duríssima negociação com segmento produtivo e poderes do Estado, o Executivo acabou reduzido o FEF para R$ 180 milhões – ou cerca de R$ 15 milhões por mês destinados à saúde. A vigência deve ser de junho de 2018 até junho de 2019 e espera-se que não seja prorrogada. Após tramitação na Assembleia, a proposta volta ao Palácio Paiaguás para a sanção do governador.