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Após reunião da Frentinha com Taques, Medeiros diz que chance de apoiar tucano é “-1”

Da Redação - Érika Oliveira

O senador José Medeiros (Podemos) reiterou nesta segunda-feira (11) que não há a menor possibilidade de apoiar um eventual projeto de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB). A declaração do parlamentar, no entanto, toma outra proporção porque segundo ele, é um posicionamento de toda a Frentinha, com quem Taques esteve reunido há duas semanas em busca de apoio. De acordo com Medeiros, o grupo decidiu que irá defender uma possível candidatura do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), ou até mesmo do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT).

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“É menos um”, respondeu Medeiros, ao ser questionado sobre possibilidade de apoiar Pedro Taques. “Nós já colocamos na mesa de todos os candidatos o que a Frentinha pretende, quais são os nossos anseios, nossas exigências, nossas agonias. E para ser bem direto, nós estamos muito próximos do grupo do Mauro e do Pivetta. As conversas estão indo muito bem”, acrescentou.

Pivetta, que já se declarou pré-candidato ao Governo do Estado pelo PDT, afirmou que poderá recuar de sua candidatura caso Mauro Mendes decida entrar na disputa pelo Paiaguás. A definição sobre uma candidatura própria do Democratas à majoritária, em que Mauro aparece como a principal aposta, deve sair até o final desta semana.

A Frentinha, da qual o Podemos – partido de Medeiros - faz parte, conversou com todos os pré-candidatos ao Governo. Na semana passada, após uma reunião com o governador Pedro Taques, o secretário-geral da sigla, Benedito Lucas, afirmou que embora o encontro tenha tido um saldo positivo, o grupo ainda pretendia discutir o apoio a Mauro Mendes, único com quem ainda não tinha se reunido. O grupo de partidos é composto, além do Podemos, pelo PSDC, PTC, PRP, PMN, Avante e Pros.

“Tudo depende do Mauro e do Pivetta, eles que estão com a bola. Nós estamos prontos para anunciar a nossa decisão. Nós levamos aproximadamente 2 minutos e meio para eles, eu considero isso extraordinário. Não estamos pedindo muito, o que a gente quer é uma vaga ao Senado. É isso aí, colocamos as cartas na mesa de forma bem transparente”, explicou Medeiros.
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