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Valtenir diz que MDB “tem café no bule” para indicar vice de Fagundes; Senado é desafio

Da Redação - Ronaldo Pacheco / Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo

Responsável direto por coordenar a trincheira oposicionista desde o início do atual mandato, o MDB deseja ter reconhecida a sua valentia e, também, o seu peso eleitoral, com a indicação de um nome na chapa da aliança liderada pelo senador Wellington Fagundes (PR) para o governo de Mato Grosso. A explicação partiu do deputado federal Valtenir Pereira, da Executiva Regional, ao assegurar que o MDB possui “café no bule” para indicar um nome em condições de ser vice de Fagundes.
 
“Basta refletir que o MDB possui 16 prefeituras, três deputados estaduais e dois federais. Certamente isso dá a condição ao partido que administra o maior número de eleitores, sob sua responsabilidade”, afirmou o congressista, que deixou o PSB e ingressou na legenda às vésperas do encerramento do prazo de filiação.
 
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O entendimento é de que o partido tem musculatura e deve exigir ao menos a vice. “Então, é lógico que o MDB tem cacife e café no bule para pleitear a indicação da vice-governadoria, na chapa”, citou Valtenir. Além dos três deputados estaduais e dois federais, ele aponta ainda o secretário nacional de Infraestrutura Turística, Antônio José Totó Parente; a presidente da Embratur, ex-deputada Teté Bezerra; e o diretor nacional do Incra, Clovis Cardoso Figueiredo.
 
“A escolha da vaga de vice envolve uma conversa conjunta entre toda coligação, sem imposição do MDB. Vamos ouvir PR, PP, PSD, PCdoB e PTB”, justificou Valtenir.
 
E, segundo ele, o MDB tem se colocado dentro do grupo, apontando o nome do ex-prefeito Juarez Costa, de Sinop. “Ele foi deputado estadual e, depois, foi eleito e reeleito prefeito de Sinop. Ele fez uma brilhante gestão. Temos quadro qualificado para oferecer à coligação, como vice na chapa. MDB sempre fez política com democracia, dialogando e respeitando os demais partidos”, emendou Pereira.
 
Briga pelo Senado
 
No arranjo da chapa majoritária bem desenhada no grupo pró Fagundes para governo de Mato Grosso, existe um autêntico ‘pari gato’ para a escolha dos candidatos ao Senado da República. O ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) praticamente carimbou seu ingresso para ocupar uma das vagas ao Senado, com o peso do seu PSD.
 
Valtenir Pereira esclarece que, além Fávaro, também estão na batalha por vaga na chapa de Wellington duas mulheres: Maria Lúcia Cavali Neder (PCdoB) e Margareth Buzetti (PP). E, de quebra, ainda existe a possibilidade de a aliança abrir para acolher um novo nome.
 
“Pode acontecer, sim,  como por exemplo o [ex] senador Jayme Campos. De repente, pode ser candidato no bloco de oposição. Seria forte nome da Baixada Cuiabana dentro da chapa majoritária”, emendou Valtenir. 
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