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Arthur Nogueira afirma que Rede vai exigir que MT receba por produzir e Marina Silva vai dialogar com agronegócio

Da Redação - Ronaldo Pacheco

 Quase sempre olhada de soslaio pelos gigantes do agronegócio, a presidenciável Marina Silva (Rede) não vai se furtar do debate com representantes de entidades do setor produtivo e vai colocar à mesa a necessidade de envolver o comércio e a indústria, no mesmo patamar. A explicação partiu do policial Arthur Preza Nogueira, pré-candidato ao governo de Mato Grosso pela Rede Sustentabilidade, ao assegura que não existe hostilidade nem sectarismo de Marina ou do partido, para com a agricultura e a pecuária.
 
O pré-candidato a governador pela Rede entende que existe uma melhor interpretação do agronegócio brasileiro, particularmente em Mato Grosso, quando se fala em produção com sustentabilidade. “É evidente que o diálogo de maneira bem aberta e realista, compreendendo a importância de cada setor, mas buscando a contrapartida, para que possamos colaborar com a indústria e o comércio”, citou ele, em visita à Redação do Olhar Direto.

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A tese de Nogueira é de que a maioria dos ataques à presidenciável Marina Silva ocorrem por desconhecimento da realidade ou das propostas da Rede. “Muitas vezes Marina foi atacada por seus adversários de maneira injusta. Quando se fala em sustentabilidade, nós temos o tripé: econômico, social e ambiental. E o Estado como Mato Grosso, considerado o celeiro do mundo, não pode ser tratado com um quintal dos estados do sul e do sudeste do Brasil. É algo que precisa ser posicionado em nível nacional, como o grande protagonista da balança comercial”, pontuou ele.
 
Caso seja eleito governador, Preza Nogueira vai cobrar da União a retribuição dos 33% de contribuição de Mato Grosso com a balança comercial brasileira. “Será que existe retorno para Mato Grosso, na divisão [do Orçamento Geral da União]?  A resposta é não! Mato Grosso é utilizado para exploração da produção primária”, reclamou o pré-candidato da Rede Sustentabilidade.
 
A cobrança dura é porque o retorno social é excessivamente baixo, em comparação com o ganho do país. “O quê Mato Grosso ganha de retorno com isso? Somente o FEX [Fundo de Auxílio às Exportações]. E  o dinheiro chega como “gota na chapa” e desaparece. Precisamos trazer o agronegócio para uma discussão mais ampla”, propôs Arthur Nogueira.
 
É isso que o pré-candidato ao Palácio Paiaguás deseja colocar a indústria e o comércio, no bolo do debate com a agropecuária.

“Não dá para focar somente o agronegócio se esquecendo da indústria e do comércio, beneficiando o país todo e o Estado vive com faixa de população na miséria. Existe crescimento sem desenvolvimento. Cidades produtoras deveriam ser as melhores do país e não o são”, protestou Nogueira, para a reportagem do Olhar Direto. Ele defende que seja englobada também a agricultura familiar, para que os processos sejam colocados às claras.
 
A campanha da Rede Sustentabilidade, segundo o pré-candidato a governador, será embasada no diálogo de maneira bem aberta e realista, compreendendo a importância de cada setor, mas buscando a contrapartida, para que se possa colaborar com a indústria e o comércio.
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