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Entre Fagundes e Mendes, presidente do MDB diz que único veto é a Pedro Taques

Da Redação - Érika Oliveira

O MDB, que até pouco tempo era considerado o principal partido no arco de aliança do senador Wellington Fagundes (PR), pré-candidato ao Governo de Mato Grosso, não descarta apoiar outros candidatos nas eleições deste ano. A afirmação partiu do presidente municipal na sigla em Cuiabá, Francisco Faiad, que admitiu a possibilidade de o partido compor chapa com Mauro Mendes (DEM) e afirmou que o único veto é com relação ao governador Pedro Taques (PSDB).

Faiad negou, ainda, que exista alguma rixa dentro do partido por conta do posicionamento de Emanuel Pinheiro (MDB), que declarou apoio irrevogável a Jayme Campos (DEM), caso ele seja de fato candidato ao Senado Federal.

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“Não tem nenhum problema [o Emanuel apoiar o Jayme]. Ele não conversou pessoalmente sobre isso com o partido, o que nós vimos sobre esse assunto foi apenas na imprensa. São boatos, não há absolutamente nenhuma imposição nem minha nem do MDB, de que não pode apoiar “A” ou “B”. O único consenso que nós temos dentro do partido é de não acompanhar candidatura da situação [Pedro Taques]. Mas com relação ao Mauro ou ao Wellington, acho que ainda temos tempo para conversar”, declarou Faiad, em entrevista ao Olhar Direto.

Fagundes, que até pouco tempo atrás se dizia 100% candidato ao Governo, mantém sua candidatura, mas não descarta uma eventual aliança com o DEM. Fagundes sustenta que a decisão não será tomada de forma isolada e que a composição da chapa deverá agradar a todos que estão envolvidos no projeto.

Atualmente o projeto de coligação que lançou a pré-candidatura de Fagundes ao Governo conta com o apoio de seis partidos: o MDB, PTB, PR, PSD, PP e PCdoB, que já indicaram três vagas para o Senado Federal.

“Por que não?! Depende deles e dos partidos que apóiam tanto um quanto o outro. Da minha parte eu diria que nada está fechado ainda”, resumiu Faiad, ao ser questionado sobre a possível aliança entre Mauro e Fagundes.
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