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Pivetta avaliza aliança com MDB e diz que composição garante candidatura de Mauro Mendes

Da Redação - Érika Oliveira

O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), e possível vice na chapa de Mauro Mendes (DEM) ao Governo de Mato Grosso, foi o responsável pelo início das conversas entre o MDB, de Carlos Bezerra, e o grupo dos Democratas. À reportagem do Olhar Direto, na manhã desta sexta-feira (20), o pedetista afirmou que o MDB dará capilaridade à candidatura de Mendes e deve garantir que o projeto do grupo saia vitorioso nestas eleições, diferentemente do que ocorreu em 2010, quando os dois concorreram ao Paiaguás e perderam para Silval Barbosa.

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“Precisávamos do mínimo de base nos municípios de Mato Grosso, o que em 2010 não tivemos. Só chegamos em 80 dos 141 municípios [naquela época], por isso perdemos para o Silval. O MDB fortalece muito nossa chapa”, afirmou Pivetta.

O discurso de Pivetta segue alinhado ao que defendeu Mauro Mendes, recentemente, em entrevista à Rádio Capital FM. Conforme divulgou o Olhar Direto, Mendes explicou que a demora em oficializar sua pré-candidatura havia se dado em função da necessidade de formar um grupo robusto, que lhe garantisse tempo de televisão e permitisse atingir um maior número de municípios durante a campanha.

Em 2010, quando Mauro Mendes e Pivetta disputaram o Governo com Silval Barbosa, a chapa tinha apenas quatro partidos em seu palanque: PSB, PDT, PPS e PV. Este ano, por enquanto, além da força do DEM e do PDT, o ex-prefeito de Cuiabá caminha para sacramentar a aliança com o MDB e com o PSD, do ex-vice-governador Carlos Fávaro.

“Talvez vocês devam se lembrar que em 2010 eu fui candidato ao Governo do Estado e, lá em 2010, nós tínhamos um grupo muito pequeno de partidos. E só conseguimos fazer campanha em 64 municípios. Neste momento nós estamos trabalhando para ter tempo de televisão e capilaridade política, para fazer campanha em todos os municípios do Estado”, declarou Mauro Mendes, na ocasião.

O DEM mantém conversas também com a Frentinha, que reúne sete partidos: Podemos, PRP, PSDC, PTC, PMN, Avante e Pros. E aguarda a decisão do deputado federal Adilton Sachetti (PRB), que analisa se permanece com o grupo de Mauro ou se firma aliança com o principal adversário deles, o governador Pedro Taques (PSDB).
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