Principal entusiasta da vinda de Adilton Sachetti (PRB) para o ninho tucano, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), pré-candidato ao Senado pelo grupo do governador Pedro Taques (PSDB), lamentou a decisão do colega de parlamento em permanecer no grupo de Mauro Mendes (DEM). Para Leitão, a partir de agora “o jogo está zerado” e a composição da chapa de Taques precisará ser repensada.

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“Eu falei para ele [Taques] ontem, e tomara que ele me escute mesmo, que depois desse estresse todo para a vaga do Senado, porque o Adilton seria um bom vice também, o jogo ficou zerado. Agora é o momento de desligar o motor desse barco e deixar ele sozinho chegar até a terra firme, porque pode acontecer muita coisa”, disse Leitão, ao Olhar Direto, relembrando que na semana passada Taques declarou que seguia seus conselhos quando se tratava de política.

Leitão avaliou, ainda, que enquanto não forem realizadas as convenções e oficializadas as pré-candidaturas dos grupos de oposição a Taques, nenhum nome será descartado para a vice-governadoria. O deputado aposta em eventuais rompimentos para atrair novos partidos, mas, sem citar nomes, garantiu que há pretensos candidatos ao cargo dentro do grupo que já fechou com o atual governador.

Por enquanto, Taques conta com o apoio do PPS, PSB, Patriotas, Solidariedade, PRTB e PSL. “Tem uma música do Flavio Jose que fala: ‘não se avexe não, amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada’. Se acontecer tudo vai ser lá do outro lado, então sobra muita gente para vir pra cá. Se não acontecer nada, o problema está solucionado, nós temos alguém em vista no nosso grupo, alguém que já está conosco. Por isso não podemos preterir nem aventar ninguém, o momento é de aguardar. Agora é paciência, paciência e paciência, as coisas vão se ajeitar no caminho”, assinalou Leitão.