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Após deixar grupo de Mendes, Sachetti decide concorrer ao Senado ao lado de Fagundes

Da Redação - Érika Oliveira

Nem Pedro Taques (PSDB), nem Mauro Mendes (DEM). Depois de muitas especulações, finalmente ficou decidido que o deputado federal Adilton Sachetti (PRB) será pré-candidato ao Senado no palanque do pré-candidato ao Governo do Estado pelo PR, senador Wellington Fagundes. A informação foi confirmada pelo próprio Sachetti, que deve se reunir com Fagundes ainda nesta segunda-feira (30) para sacramentar a aliança.

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“Nós devemos ficar com o Wellington, tudo está caminhando para isso. Eu ainda não entrei em detalhes, sentei com o Wellington e com algumas lideranças e nós alinhamos a minha ida para lá”, declarou, em entrevista ao Olhar Direto.

Fazendo uso das palavras do próprio Sachetti, a “noiva mais cortejada” destas eleições chegou a cogitar participar do pleito com uma candidatura avulsa. O deputado foi disputado por Taques e Mendes, mas recusou acordo com o primeiro e não encontrou espaço na chapa do segundo, por abrir mão da senatoria.

Sachetti recusou o convite do tucano para ser seu vice e disse que insistiria em uma composição com o grupo de Mauro Mendes. Pedro Taques acabou fechando aliança com a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), pré-candidata ao Senado.

Os democratas, por sua vez, esgotaram as possibilidades de aliança com o PRB ao bater o martelo sobre a pré-candidatura do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) pelo grupo. Tanto Sachetti quanto Mauro Mendes garantem que a decisão não provocou desgastes, mas admitem que a escolha por Fávaro foi meramente técnica.

“Cada um tem que fazer suas escolhas na vida. Eles fizeram suas escolhas baseado em premissas, não foi nada pessoal. Eu sigo respeitando todo o grupo”, afirmou o deputado.

Determinado a concorrer ao Senado, Sachetti voltou a conversar com Fagundes na semana passada e o diálogo avançou. No entanto, apesar da acomodação, o grupo do republicano vai precisar redefinir seus quadros, visto que a chapa já trazia a ex-reitora Maria Lucia (PC do B) e a empresária Margareth Buzzetti (PP) como pré-candidatas.

“Se tinha alguém definido eu não sei como eles vão fazer essa equação, mas eu acredito que eles estavam apenas conversando, não tinha definição nenhuma”, avaliou Sachetti.
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