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Acusado de ser sócio oculto, secretário de Saúde nega favorecimento a empresa

Da Redação - Érika Oliveira

O secretário de Saúde de Cuiabá Huark Douglas negou, por meio de nota, que tenha atuado para favorecer a Pró-Clin, empresa que o acusam de ser sócio oculto. Conforme o médico, a procuração apresentada pelo vereador Diego Guimarães (PR) nesta terça-feira (04), durante sessão na Câmara de Vereadores, é de 2015, período anterior a sua nomeação na Pasta.

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“Minha colaboração técnica com a PRÓ CLIN já perdura há anos  -  uma vez que ela é especializada em Medicina Intensiva, que é minha especialidade enquanto médico. Em 2015 assinei uma procuração para responder pela administração da referida empresa. Entretanto, em 2017, quando recebi o convite para  assumir o cargo de gestor na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, eu já havia solicitado o desligamento da administração da empresa como preconiza a lei”, diz trecho da nota encaminhada pela assessoria de imprensa do secretário.

Guimarães apresentou cópia da procuração e do contrato firmado entre a empresa e o Hospital São Benedito. “O atual secretário de Saúde detém procuração para administrar com plenos poderes a principal empresa contratada pelo Hospital São Benedito. (...) O dinheiro do poder público que entra nessa empresa, que já recebeu milhões, cai na mão do secretário que faz o que quiser com o dinheiro”, acusou o vereador, que pediu o afastamento imediato de Huark.

Além de afirmar que a revogação da procuração se deu somente por “esquecimento”, Huark garante que nunca atuou para favorecer a Pró-Clin. “Inclusive, os contratos aditivados com a PRÓ  CLIN sofreram redução durante o período em que estive à frente da Empresa Cuiabana”, destacou.

Veja a íntegra da nota:

Em relação à denúncia apresentada na Câmara de Vereadores de Cuiabá, na manhã desta terça-feira (04), o secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia esclarece:

“Minha colaboração técnica com a PRÓ CLIN já perdura há anos  -  uma vez que ela é especializada em Medicina Intensiva, que é minha especialidade enquanto médico. Em 2015 assinei uma procuração para responder pela administração da referida empresa. Entretanto, em 2017, quando recebi o convite para  assumir o cargo de gestor na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, eu já havia solicitado o desligamento da administração da empresa como preconiza a lei.

Cabe ressaltar que, ao longo da minha gestão jamais houve benevolências  com quaisquer que sejam as empresas contratadas. Inclusive, os contratos aditivados com a PRÓ  CLIN sofreram redução durante o período em que estive à frente da Empresa Cuiabana”.
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