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Após deixar CCC, Savi registra candidatura: me dê o direito de continuar trabalhando pelo Estado

Da Redação - Érika Oliveira

O registro da candidatura do deputado estadual Mauro Savi já está disponível no sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) e aguarda julgamento do órgão. Conforme adiantou o Olhar Direto, na última terça-feira (04), o parlamentar aproveitou a desistência do empresário Jeremias Prado dos Santos (DEM) de disputar o pleito para protocolar o pedido. Savi deixou o Centro de Custódia da Capital no dia 24 de agosto, onde ficou preso por mais de 100 dias. Em entrevista, o deputado afirmou ter certeza de sua reeleição e pediu que a Justiça lhe garanta esse direito.

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“Se tem a vaga eu tenho direito. A minha preocupação era a questão jurídica, mas eu conversei com os meus advogados e está tudo tranquilo. As bases estão conversando comigo diariamente, é o que me dá tranqüilidade e vontade de ir à reeleição, pelas pessoas que mantiveram compromisso comigo. Isso me dá a certeza grande de que eu tenho muito a ajudar o Estado. A questão jurídica quem resolve são os meus advogados. Eu respeito o TJ, mas me dê o direito de continuar trabalhando pelo Estado”, declarou Mauro Savi, ao Resumo do Dia.

A renúncia do empresário Jeremias Prado dos Santos passou a constar no sistema Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esta semana. Mas Savi garante que não teve influencia na desistência do candidato.

“Eu não tinha condições de pleitear candidatura, até pela condição que eu estava naquele momento. Eu consegui a liberação pelo Pleno do Tribunal, fizemos um pedido ao partido, mas não tinha vaga. Essa pessoa, ao qual eu não tenho conhecimento – é alguém de Alta Floresta, se não me engano – desistiu da candidatura, abriu-se a vaga e, então, a partir de agora nós podemos pleitear essa vaga”, disse.

No período das convenções, quando seu nome deveria ser aprovado pela coligação, Mauro Savi estava preso no CCC. Ele é acusado de ser líder do esquema que teria provocado prejuízo de cerca de R$ 30 milhões no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Savi deixou a prisão depois que o Tribunal Pleno decidiu pela revogação da prisão preventiva dos denunciados na Operação Bônus. Entre as medidas cautelares impostas a ele está a proibição de que deixe sua casa entre 18h e 6h da manhã. Ele ainda deverá comparecer mensalmente em Juízo, por um período de seis meses, para informar e justificar suas atividades. O parlamentar também não pode deixar o país.

“Nós já tínhamos preparado as questões das negativas eleitorais, já tinha todas elas, graças a Deus. Tenho condições de pleitear a vaga e agora vamos levar isso ao jurídico para ver se conseguimos registrar a candidatura. Tendo a vaga, juridicamente, é tranquila essa questão”, acrescentou o deputado.
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