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Selma classifica atentado contra Bolsonaro como terrorismo e fala em colapso social

Da Redação - Érika Oliveira

A juíza aposentada Selma Arruda (PSL), candidata ao Senado em Mato Grosso pelo partido do presidenciável Jair Bolsonaro, classificou como “terrorismo” o atentado sofrido pelo deputado federal em Juiz de Fora, estado de Minas Gerais, enquanto realizava ato de campanha. Bolsonaro estava sendo carregado por apoiadores, em um ato corpo a corpo, quando foi esfaqueado. Selma chamou a atenção para o risco da repercussão do ataque: “com tanta gente a favor desse movimento pró-Bolsonaro, imagine o colapso social que não podia se originar desse ato”, analisou.

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“Isso aí tem que ser classificado como um ato de terrorismo, um nítido ato de terrorismo. Isso ofende a Constituição frontalmente, muito mais do que qualquer coisa. Um atentado desses, se tivesse tido uma consequência mais grave, onde nós estaríamos uma hora dessas?”, repudiou a juíza aposentada.

De acordo com informações preliminares, Bolsonaro participava de um ato do PSL, na região do Parque Halfald, na cidade de Juiz de Fora, quando um suspeito identificado pela Polícia Militar como Adélio Bispo de Oliveira desferiu uma facada na região do tórax do candidato. O suspeito foi preso, conforme a PM bastante machucado, após uma tentativa de linchamento.

“Se você não concorda com o ponto de vista de uma pessoa você não precisa fazer isso. Nós estamos em uma democracia, não tinha nada ali que fosse ofensivo ou que pudesse causar uma reação tão cruel. É uma covardia. Mas a gente vê excessos e radicalismos em todo lugar”, avaliou Selma Arruda.

Em entrevista à GloboNews, um dos filhos de Bolsonaro, o deputado estadual Flavio Bolsonaro, afirmou que o ferimento foi superficial e que o candidato passa bem. Conforme o parlamentar o pai levou seis pontos.
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