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Fórum Sindical anuncia apoio à candidatura de Wellington Fagundes

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O Fórum Sindical de Mato Grosso declarou apoio à candidatura de Wellington Fagundes (PR) ao Governo do Estado, na noite desta quinta-feira (12). O movimento agrega 32 categorias e representa somente no poder Executivo, cerca de 100 mil servidores. Wellington lidera uma ampla coligação e representa oposição ao atual governo.

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Representantes do Fórum destacaram que a candidatura do republicano é a grande oportunidade para o servidor público se reconhecer dentro de um projeto político. E isso se fortalece ainda mais pelo fato de Wellington contar com Sirlei Theis, uma servidora pública estadual concursada, como candidata à vice.

Após uma reunião, na qual o candidato apresentou seu Plano de Governo e conversou abertamente sobre a forma como quer conduzir o Estado nos próximos quatros anos, os representantes expuseram anseios e urgências. Também propuseram sugestões ao Plano de Governo.

“O mais importante desse encontro foi ter a certeza de que o servidor precisa ser convidado a participar. Eles estão dispostos e prontos para ajudar. Vamos estabelecer um canal de comunicação e diálogo permanente já a partir do governo de transição”, destacou Wellington Fagundes.

O coordenador do Fórum Sindical, Antônio Wagner Oliveira disse que o bom gestor é aquele que sabe dialogar. “Isso é a primeira característica de um bom governante. A segunda é a humildade. Ele não pode entrar no governo achando que sabe de tudo. Quem mais sabe é quem convive com os problemas, que, em geral é o servidor. Respeitar as entidades de classe é respeitar o servidor e a sociedade”, frisou Oliveira.

O dirigente completou ainda que os servidores foram ‘descontruídos’ pela atual gestão. “O servidor passou a ser mal visto pela sociedade e pelos empresários. O servidor público é aprovado por meio de concursos dificílimos e está a serviço do Estado para atender as pessoas e isso foi desconstruído por esse governo”, avaliou.

Já o presidente licenciado do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves, contou que o atual governo, entre outras coisas, defendia nas eleições passadas que trataria a saúde como prioridade. “O Conselho Estadual de Saúde foi desprezado para dar lugar à imposição da política verticalizada do governo. Falta tudo, de medicamentos à insumos, unidades depreciadas, trabalhadores da saúde doentes, muitos com depressão. Nem uma cadeira foi comprada. A saúde pública é de fato muito complexa, mas sem condições mínimas de trabalho e sem diálogo, a pasta de torna mais complexa ainda”.
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