As mudanças na legislação eleitoral, que enxugaram o limite de gastos destas eleições, impuseram aos candidatos uma campanha muito mais tímida, em termos financeiros, do que as passadas. Até o momento, todos os candidatos ao Governo de Mato Grosso, juntos, gastaram cerca de R$ 6,5 milhões, um valor cinco vezes menor do que o gasto pelo governador Pedro Taques (PSDB) individualmente em 2014, ao vencer aquele pleito.

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Segundo os dados divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso, Pedro Taques, que busca a reeleição, gastou até o momento R$ 1.870.634,37. O montante é bem inferior ao que foi gasto por ele na eleição anterior, quando declarou despesas na ordem de R$ 29,6 milhões.

O candidato Wellington Fagundes (PR) foi quem mais empenhou despesas até o momento. Conforme a declaração do candidato, sua campanha já lhe custou R$ 2.792.951,09. Na sequencia aparece Mauro Mendes (DEM), que alegou ter gasto R$ 2.178.153,48.

Arthur Nogueira (Rede) afirma que gastou R$ 13.319,16 dos R$ 14.972,00 que arrecadou até o momento. E o candidato Moisés Franz (PSOL) não informou suas despesas.

O limite individual de gasto dos candidatos ao Governo de Mato Grosso é de R$ 5.600.000,00. As campanhas eleitorais estão sendo financiadas, em sua esmagadora maioria, por recursos públicos oriundos do Fundo Eleitoral ou do Fundo Partidário. Nesta semana o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que 22 partidos políticos já receberam os recursos do fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido popularmente como Fundo Eleitoral.

As consultas foram feitas no fim da tarde desta quarta-feira (19).